DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

sábado, 26 de dezembro de 2009

AS DIMENSÕES DO UNIVERSO

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Se olharmos para o fundo do Universo e estivermos apetrechados com os apropriados instrumentos e os conhecimentos de hoje, chegaremos à conclusão de que ele tem um raio de 13 mil e tal milhões de anos-luz.

Assim, o Universo teria quase uns 28 mil milhões de anos-luz de diâmetro.

Isto é: a luz levaria esses cerca de 28 mil milhões anos para atravessar o Universo, de ponta a ponta (à velocidade de 300 mil quilómetros por segundo!

No entanto, o Universo está a expandir-se e o limite que nós vemos não é o limite (ou fim) do que hoje é.

O que nós vemos é o que era há 13 mil milhões de anos, levando a luz que daí veio, esse tempo até cá chegar.

O Universo expande-se e isso sabe-se desde que o astrónomo Hubble verificou essa expansão, bem patente, porque as galáxias se afastam umas das outras.

E a questão é que essa expansão não é linear: quanto mais o tempo passa, mais rapidamente elas se afastam umas das outras.

Assim, levando em conta essa aceleração, as dimensões do Universo andarão, actualmente, por uns 140 mil milhões de anos-luz|

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Desejo a todos os estimados visitantes deste blog

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O COMETA HALLEY E O NATAL

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O quadro é de Giotto. E neste célebre quadro, o pintor representou o cometa Halley (por cima do presépio) que, segundo a tradição, terá estado no céu, aquando do nascimento de Cristo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

CONSTELAÇÃO DO ESCORPIÃO


A Mitologia Clássica é uma disciplina muito interessante, como aliás, todas as outras mitologias. Nela se inspiraram os grandes poetas desses tempos e, mesmo, Camões, já no período Renascentista. Essas extraordinárias histórias, estão, por vezes, na génese da própria História da Mitologia.
Gregos e Romanos tinham deuses para tudo e a vida desses deuses era imaginada à semelhança da dos mortais – homens e animais.
O Cristianismo que, como se sabe, apareceu muito depois, acabou por adoptar idênticos modelos, com uma profusão de santos e santas protectores.
Não sei se já haverá um santo protector contra os vírus informáticos. Mas deve estar na forja... Bem necessário é, porque os anti-vírus fabricados pelos mortais, por vezes erram – como qualquer mortal!...
A história (muito sucinta) que hoje aqui trago, é a de Escorpião, uma das doze constelações do Zodíaco.
Na Mitologia, o Escorpião está intimamente ligado à história do belo e audaz Orion - um caçador de extraordinários recursos. Usava uma espada, uma clava e um escudo (na constelação, na parte central - as Três Marias) e fazia-se acompanhar por dois cães de caça – as constelações de Cão Maior e Cão menor.
Em consequência dessas suas grandes capacidades, era frequentemente chamado, pelas divindades, para destruir horríveis feras e outros monstros que infestavam o país. No entanto a sua beleza atraiu as atenções da deusa Aurora que o raptou, levando-o consigo para a ilha de Delos. Esse amor, segundo reza a tradição, terá durado pouco. Aurora que desafiara a beleza de Afrodite, a deusa do Amor, foi castigada a não ter senão amores insatisfeitos.
A história, a partir daqui, é um pouco confusa, não se entendendo os mitólogos, sobre o desfiar dos acontecimentos.
O certo é que foi enviado um escorpião para matar Orion e ele, picado pelo terrível animalejo, morreu. Mas Ofiúco, conhecedor dos antídotos para todos os venenos, fê-lo ressuscitar.
No Céu, pode ver-se este último a pisar e esborrachar o escorpião. Orion, que era um dos gigantes, filho de Posseidon (ou Neptuno, para os Romanos – o deus do mar) também foi colocado no céu, como acontecia a quantos se celebrizavam, sendo mortais.

domingo, 6 de dezembro de 2009

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.Encontro de 5ª Feira

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na Biblioteca Municipal

Dr. Júlio Dantas, em Lagos

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...Ciclo “Fórum Lagos 2009”

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..Dia 10 de Dezembro, às 18.00 H
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...........Com Vieira Calado

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no encerramento do Ano Internacional da Astronomia

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A comunicação

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(presencial e não presencial)

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ao nível da Galáxia

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Apoio:

Câmara Municipal de Lagos


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Organização do Grupo dos Amigos de Lagos


Próximo ENCONTRO: 6.JANEIRO.2010 – Início de novo Ciclo

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O ASTERÓIDE VESTA

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Foi no ano já distante de 1807, que o asteróide Vesta foi descoberto. O autor da primeira identificação deste pequeno corpo celeste, dos mais de 600 hoje catalogados, foi Olbers, bem conhecido também pelo célebre "Paradoxo de Olbers".
O nome que lhe foi atribuído é o duma deusa da mitologia, que presidia à vida doméstica e ao fórum das coisas de cada um. Filha de Cronos e Reia, foi, mais tarde, engolida pelo pai. Valeu-lhe Zeus, que a resgatou.
Apesar da sua beleza e dos muitos pretendentes que teve, entre os quais, Posseidon e o belo Apolo, jurou manter-se sempre virgem. Daí que, uma qualquer jura em seu nome, fosse sagrada. Rodeou-se das Vestais, umas sacerdotisas que também mantinham a virgindade e estavam encarregadas de manter o fogo sagrado no templo de Vesta, cujo culto (à deusa e a todos os deuses maiores), era dirigido e organizado pelos áugures e pelos pontífices.

Astronomicamente, a deusa é um objecto pouco expressivo. Não é o maior da Cintura de Asteróides que se encontra entre Marte e Júpiter, mas é o mais brilhante, chegando a poder ser observado a olho nu.
O maior de todos é Ceres. No entanto, deve-se referir que haverá um milhão de pequenos outros, com menos de 1 quilómetro de diâmetro.
A superfície de Vesta está coberta por rochas basálticas, que (julga-se), tiveram origem em vulcões há muito extintos. Essa característica permite melhor reflectir a luz, ao contrário dos outros maiores. Gira a menos de 2,5 U.A. do Sol e mede à volta de 500 por 450 quilómetros, de diâmetro. Na sua superfície é bem patente uma enorme cratera provocada pelo impacto dum grande meteorito, que mostra com é o interior do asteróide. Tem algumas semelhanças com os outros planetas telúricos, com é a Terra, porque se constituiu em camadas. Esse facto faz com que produza calor. No entanto, essa fonte de calor, acrescida do calor produzido pela radioactividade não são significativos.

domingo, 15 de novembro de 2009

AS QUATROS ESTAÇÕES

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Hoje, para descontrair,
vamos mostrar a história de Perséfone ,
que segundo a mitologia clássica,

está na origem das estações do ano.
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clique aqui

terça-feira, 10 de novembro de 2009

AS PLÊIADES

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O Sete-estrelo é a designação popular dum aglomerado de estrelas, na constelação do Touro, um dos objectos catalogado por Messier.

Também são conhecidas por Sete Irmãs. Mas, observadas com meios ópticos apropriados, são umas 500, de brilho muito fraco!

Nos compêndios, aparece com a designação de M 45.

Trata-se dum aglomerado estelar aberto, o mais brilhante do céu, perfeitamente visível a olho nu, em ambos os hemisférios.

As suas estrelas são azuis, muito quentes, e distam mais de 400 anos-luz, da Terra. Ter-se-ão formado há uns 100 milhões de anos. São, portanto, bastantes jovens.

Para os gregos, mais de 2.000 anos antes do astrónomo francês Messier ter elaborado o célebre catálogo que leva o seu nome, as Plêiades eram filhas de Atlas e Plione.

Foi Zeus quem as colocou no céu, a seu pedido, para se livrarem das contínuas perseguições de que estavam a ser alvo, por parte de Orion (como se sabe, um exímio caçador).

Eram elas, segundo a mitologia grega: Electra, Celeno, Taigete, Maia, Mérope, Asterope e Dríope.

E continua a ser esse o nome dessas estrelas.

Todo o conjunto se encontra envolto numa nebulosidade azulada.

Em boa verdade, essas estrelas encontram-se no interior duma nebulosa.

A cor da nebulosidade observada, segundo se julga, é o efeito da reflexão da luz das estrelas que compõem o sete-estrelo.


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

M E R C Ú R I O - o planeta




Mercúrio é um planeta difícil de observar. Ele encontra-se (visto no céu) sempre muito próximo do Sol e é ofuscado pelo seu brilho.
Por isso, só pode ser observado ou imediatamente antes do nascer do Sol, ou logo a seguir ao pôr do Sol, nunca durante o pleno dia. Como é óbvio, tanto ao amanhecer como ao anoitecer, Mercúrio está sempre muito baixo no horizonte. Isto faz com que a sua luz tenha de atravessar o equivalente a 10 vezes a camada da atmosfera terrestre, para chegar até nós.
Trata-se do mais pequeno planeta do Sistema Solar, fazendo a sua superfície lembrar a da Lua, coberta de crateras. Essas crateras poucas modificações têm sofrido, ao longo do tempo, porque o planeta não tem atmosfera reconhecível, nem há água, os dois factores da erosão.
Os romanos consideravam-no um deus, o mensageiro dos deuses (com asas nos pés), porque ele parece mover-se mais depressa que os outros planetas do sistema.
Tal como a Lua, Mercúrio tem fases, e isso foi verificado pela 1ª vez pelo astrónomo italiano Giovanni Zupus, em 1639.
A massa de Mercúrio foi determinada por Franz Enke, que dá o nome a um famoso cometa. O extraordinário cálculo foi feito a partir das perturbações gravitacionais sobre ele exercidas pela estrela. E isto passou-se em 1841!
Modernamente, foi possível melhor estudar o planeta, mercê das observações e medições produzidas pela sonda Mariner 10, lançada em 1973.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O SOL

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O Sol está apenas a cerca de oito minutos-luz, comparado com os 4,5 anos-luz a que se encontra uma estrela do sistema de Centauro, a segunda mais perto de nós. A distância da Terra ao Sol é de 150 milhões de quilómetros.
A radiação solar é muito complexa. Ela é composta não só pela luz visível (que podemos admirar pelas cores do arco-íris), mas também por raios ultravioletas, infravermelhos, ondas rádio, raios x e neutrinos que são invísiveis. Da parte que nos chega sob a forma de radiação electromagnética, cerca de metade é luz visível.
Algumas das radiações, mesmo se em pequenas quantidades, são perigosas para a saúde ou, mesmo, incompatíveis com o nosso sistema vegetativo. Entre toda uma enorme gama de radiação, o Sol envia-nos raios x, que, como se sabe, são mortais, se absorvidos continuadamente pelo nosso protoplasma. Felizmente, eles não chegam à superfície do nosso planeta, pois são absorvidos pela atmosfera. Também uma parte dos ultravioletas é filtrada pelo ozone das altas camadas da atmosfera terrestre, iludindo, portanto, as medições que se fazem nos observatórios astronómicos implantados um pouco por todo o lado, no Mundo. O mesmo sucede com os raios cósmicos. Ao penetrar na atmosfera do planeta, são literalmente desfeitos noutras partículas que, após essas transformações, seguem na direcção da superfície terrestre, sem causar grandes danos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CONVITE


clicar para melhor ler

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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Algumas constelações, tal como eram vistas pelos antigos
, imagem Google.

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Para os nossos antepassados, a anos-luz das estrelas, parecia que elas se encontravam agrupadas, moldando silhuetas de imagens diversas, no escuro manto do céu nocturno.

Toda a gente já ouviu falar da Orion, as duas Ursas, a Cassiopeia, ou das doze constelações do Zodíaco, onde os astrólogos dizem saber ler a sina de cada um de nós…
Muitas das culturas antigas, desde a egípcia e a babilónica, à clássica grega e romana, imaginaram esses agrupamentos, e deram-lhes nomes.
Algumas culturas utilizavam-nas para se guiarem nas colheitas ou na navegação. Como se sabe, o céu nocturno vai rodando ao longo ano e eram essas modificações cíclicas que lhes diziam, por exemplo, quando iniciar as sementeiras.
No antigo Egipto, Sírio (ou Sírius), da constelação do Cão Maior, anunciava as cheias do Nilo, pois aparecia no céus antes do solstício de Verão. Por isso foi adorada e as casas eram geralmente construídas de maneira que a sua luz pudesse entrar por elas adentro!
As mais antigas constelações terão sido imaginadas na Mesopotâmia, há cerca de 4.000 anos.
Mais tarde, Ptolomeu (127-145 d.C.), elaborou um célebre catálogo, numa obra imensa de 13 volumes, o Algamesto, onde estão enumeradas 1022 estrelas, das 48 constelações da época.
Com o rodar do tempo, foi necessário recorrer a outros agrupamentos de estrelas. No século XVIII, o abade francês Lacaille, tendo permanecido alguns anos na região do Cabo da Boa Esperança, introduziu 14 novas constelações, que só por essas regiões austrais podem ser observadas.
Deu-lhes nomes de invenções modernas, como o telescópio, o relógio, a bússola, ou o microscópio, entre outras.
Depois, em 1888, a União Astronómica Internacional, passou a considerar 88 constelações. Elas foram oficialmente declaradas em 1930, de modo a cobrir todo o céu e poder, assim, contribuir para uma mais fácil localização dos planetas, estrelas, galáxias, buracos negros ou mesmo, os cometas, ao serem vistos pela primeira vez ou se deslocarem no céu.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

MERCÚRIO



MITOLOGIAS


Mercúrio está identificado como planeta, desde o tempo dos Sumérios, no terceiro milénio a. C., onde apelidado de Nebo, divindade que «fazia advertências». No Egipto era Thot, o escriba dos deuses, responsável pelos livros divinos e conhecedor dos segredos e dos mistérios. Aparece, também, como Hermes Trimegistro, tido como o primeiro dos alquimistas, pai das ciências. Na Índia está associado a Buda, e no cristianismo primitivo seria Jesus, o intermediário entre Deus Pai e o Espírito Santo.
Na Grécia antiga, Mercúrio era filho de Zeus e Maia, e logo após seu nascimento mostrou possuir grande inteligência. Era frequentemente representado com um capacete que lhe dava invisibilidade, e sapatos com asas – um adorno fugidio que, embora com uma inevitável aparência humana, mostrava a sua condição de mensageiro dos deuses, célere e esquivo, provavelmente pela maneira rápida e fugaz como parece comportar-se o céu. Mercúrio conhece as ervas, e o seu poder mágico. O dom da palavra é atributo desse deus. Diz-se que, quando São Paulo foi à Ásia Menor e tão eloquentemente pregou à população local, que era pagã, foi aclamado como enviado dos deuses, um deus em forma de homem – o que, aliás, desagradou profundamente ao santo! Para os Romanos, era o deus dos viandantes, mas também, imagine-se, o deus dos comerciantes... e dos ladrões.

domingo, 27 de setembro de 2009

Perigos Vários

Em portagens anteriores já foram referidos alguns dos perigos de origem astronómica que a Terra enfrenta.

Os cometas e os asteróides são algumas dessas potenciais sérias ameaças, para o nosso planeta.

Neste momento há um asteróide bem perto da Terra, a uma distância de 600 mil quilómetros. Felizmente não é uma ameaça, apesar de estar a uma distância pequena, o dobro da que se encontra a Lua.

Tem cerca de 1 quilómetro de diâmetro e, se eventualmente chocasse com o nosso planeta, causaria uma catástrofe de proporções avassaladoras.

Mas ele segue uma trajectória paralela à que a Terra descreve na sua órbita em volta do Sol e afastar-se-à dentro de dias.

Até hoje, um asteróide de tais dimensões, nunca tinha sido observado a tão curta distância.

Denominado 2009 ST19, e observado pela 1ª vez a 16 de Setembro último, este asteróide voltará dentro de 3 anos, mas a mais perigosa aproximação só virá a acontecer no ano de 2038.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mais duas nebulosas planetárias

...................................................Imagens Hubble
..............................................clicar nas imagens
..............Nebulosa mz3............................................Nebulosa do Esquimó

terça-feira, 15 de setembro de 2009

NEBULOSA PLANETÁRIA


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A imagem que produzimos é duma nebulosa planetária catalogada com o nome de NGC 6751.

A denominação “planetária” nada tem a ver com planetas existentes ou em formação.

A designação genérica ficou, porque na primeira, do género desta a ser observada, os astrónomos julgaram ver a formação de planetas.

Ela é o resultado da expulsão de gases e poeiras (ver postagem anterior), indiciando o fim da estrela.

As cores mostram diferentes temperaturas e são obtidas por filtros especiais.

As regiões azuis são as mais quentes e as vermelhas ou laranja, as mais frias.

Também foi calculada a temperatura da superfície da estrela (que se encontra no meio da imagem): cerca de 140.000º Célcius.

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Imagem Hubble

domingo, 6 de setembro de 2009

Nebulosa Dumbbell

imagem Google (nebulosa Dumbbell)

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As nebulosas são dos objectos celestes mais espectaculares. São descritas pelos astrónomos, com nuvens de gás e poeiras produzidas pela explosão de estrelas de grande massa. Ou, noutras situações, são produzidas por estrelas que expelem esses gases e essas poeiras. O gás presente em maior percentagem é o hidrogénio, o elemento mais leve da Natureza, composto por apenas um protão e um electrão.

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Sem procurar entrar em grandes detalhes (que estão fora do propósito destes pequenos artigos, destinados aos iniciados), diremos que certas nebulosas são como que verdadeiras maternidades ou creches de novas estrelas!

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Duma estrela que morreu, passados milhões de anos, os seus restos começam a aglutinar-se em vários espaços e, se os aglomerados resultantes forem suficientemente grandes, nascem novas estrelas!

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Há boas razões para crer que o nosso Sol seja uma estrela de 3ª geração.

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Na nossa Galáxia são conhecidas algumas nebulosas que derivaram duma dessas colossais explosão de estrelas e que foram observadas na Terra.

A mais célebre é a nebulosa do Caranguejo, que resultou duma super-nova vista pelos Chineses em 1054, e também por índios americanos que desenharam o que viram, numa pedra!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

AS ESTRELAS

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Estrelas #1


Há boas razões para crer que foi o Big Bang (uma explosão inicial, de proporções inimagináveis), que deu origem ao nosso Universo.
Esse acontecimento apocalíptico ter-se-á dado há cerca de treze mil milhões de anos, segundo os últimos cálculos, iniciando um decurso que levou à formação das estrelas e à sua diversidade, embora não esteja ainda estabelecida a maneira como elas se agruparam, para produzir esses conjuntos gigantescos a que chamamos galáxias.
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No entanto, os astrónomos não têm dúvidas de que as primeiras estrelas eram quase exclusivamente compostas por hidrogénio. Todas as observações, medições e cálculo, apontam no sentido de que elas eram constituídas por esse elemento, de um só protão e um só electrão, o mais simples de todos os elementos da Natureza.
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Quando nasce uma estrela, o seu destino fica imediatamente marcado pela sua massa. A massa está intimamente ligada à força da gravidade. Se for muito maior que o Sol, essa força (que tudo puxa para o interior - o centro de gravidade) engendra colossais pressões e temperaturas internas e consequentes reacções de fusão nuclear: a estrela consome-se rapidamente e subsiste durante pouco tempo, antes de experimentar catastróficas convulsões que acabarão por levá-la a explodir.
Ao invés, se for pequena, terá uma existência serena durante muito milhares de milhões de anos.
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É o caso do Sol, que muito consideram como um estrela anã.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A IDADE DO SOL

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A energia solar que chega à Terra, cifra-se por 2 calorias/minuto/metro quadrado. Sabendo-se que a intensidade da luz emitida é inversamente proporcional ao quadrado da distância percorrida, pode-se calcular a quantidade total de energia que o Sol produz, num dado espaço de tempo.

O Sol transforma cerca de 600 milhões de toneladas de hidrogénio, por segundo, em hélio, sendo 4 milhões de toneladas dessa matéria, convertidas directamente em energia. Parte dessa energia chega até nós.

À Terra chegam apenas cinco milésimos de mil milionésimos da energia que o Sol produz. Mas esta pequena fracção equivale a mais de 50.000 vezes a energia produzida em todo o mundo, pelo homem.

Se o Sol queimasse carvão e a Terra recebesse as mesmas 2 calorias por metro quadrado, em cada minuto, teria que queimar mil milhares de milhões de toneladas de carvão, em cada segundo!

E, assim sendo, considerando a massa solar, ele extinguir-se-ia em cerca de 2.000 anos.

O resto das contas leva-nos a uma idade de mais de 4 mil e 500 milhões de anos, para o Sol.

A Terra é apenas um pouco mais jovem…

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O PLANETA SATURNO

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Os antigos atribuíam a este planeta uma grande importância celestial e divina.

No antigo Egipto, Saturno era “uma estrela geradora superior”, baptizada de Hor-ka-ker. Na mitologia grega, Saturno figurava o deus Kronos, o Tempo, e era o pai de Zeus. Para os assírios, tal como para os gregos, Saturno era o deus do Tempo. Também era adorado na China, como o “planeta eterno”, chamado Tien-Sing. Esta ideia de eternidade, ou longínqua proveniência, estava igualmente patente na mitologia indiana, onde era conhecido por “aquele que se move lentamente”.

Sob o ponto de vista astronómico, Saturno é um grande planeta gasoso, o último possível de ver a olho nu, da corte que rodeia o Sol. Por isso, é observado desde tempos imemoriais. A sua leve coloração amarelada e o seu aspecto, assemelham-no a uma estrela de primeira grandeza.

Só em 1660 foi possível observá-lo melhor, depois de Galileu ter inventado o telescópio, mas mesmo assim indistintamente, pois que o planeta está rodeado de anéis e eles mudam regularmente a sua posição em relação ao plano terrestre.

É umas 600 vezes maior do que a Terra e é constituído quase totalmente por hidrogénio, tal como Júpiter e o próprio Sol.