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Uma das questões que sempre tem preocupado os grandes pensadores, é o de saber a idade da Terra.
É célebre o documento de 1650, produzido por um tal arcebispo Hussher, onde era deduzida a idade da Terra, baseada na Bíblia e textos afins.
De acordo com a Bíblia, Deus criou o primeiro homem, Adão, ao sexto dia da existência da Terra, também por ele criada. Tendo levado em linha de conta as gerações descritas no Génesis, de Adão até Abraão, calculou a idade da Terra, em 5610 anos, até à data da publicação do escrito. E concluía que Deus tinha feito o nosso planeta no dia 26 de Outubro de 4004 a. C., às nove da manhã!
Mas nesse tempo não era possível abordar a questão sob um ponto de vista científico, baseado na geologia, na tectónica das placas e no método de datação das rochas por intermédio das características dos minerais radioactivos.
Muito menos na astrogeologia, que permite analisar meteoritos provenientes de várias regiões do Sistema Solar e compará-los com as rochas do nosso planeta.
Assim, os estudos levaram a concluir que a Terra deva ter cerca de 4,6 mil milhões de anos de existência, apenas um pouco menos do que a idade do Sol.